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CVS recepciona pesquisador para debater o tema da terapia renal substitutiva a partir da economia política da saúde
11/07/2019
Em 02 de julho, a Divisão de Meio Ambiente (Sama) e a Divisão de Serviços de Saúde (Sersa) do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP) recepcionaram o pesquisador Antônio Pescuma Junior, que recentemente defendeu a tese de doutorado intitulada “A terapia renal substitutiva em São Paulo: uma análise a partir da economia política da saúde”.
Segundo o autor, a Terapia Renal Substitutiva é utilizada por uma quantidade elevada de pacientes de forma contínua, demandando montantes financeiros crescentes do Sistema Único de Saúde (SUS), razão pela qual o pesquisador buscou explorar e compreender, a partir das contribuições da Economia Política da Saúde, os processos econômicos, políticos e sociais envolvidos na sua oferta nas 17 Redes Regionais de Atenção Saúde (RRAS) de São Paulo.
Dentre seus principais resultados, destacam-se:
- A oferta de máquinas, em 2017, por 10.000 habitantes, foi superior à do ano de 2008 em todas as Regiões de Saúde.
- O gasto para a diálise cresceu no período de 2008 a 2017.
- Houve crescimento de 37% na produção de procedimentos dialíticos ao longo de 2008 a 2017.
- Com relação aos turnos, 92% das clínicas operam com menos do que três turnos de atividade, tendo capacidade ociosa.
- A participação dos prestadores de serviços é de 2% para os prestadores municipais, 9% para os estaduais, 53% para os privados lucrativos e 35% para os privados sem fins lucrativos (filantrópicos).
- O custo é de 75% com filtros hemodialisadores importados, tendo elevado impacto no financiamento do SUS.