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Centro Estadual de Vigilância Sanitária de SP realiza Primeira Oficina de Exposição ao Agente de Risco Biológico no Trabalho

24/08/2016

O Centro de Vigilância Sanitária (CVS) por meio de sua Divisão Técnica de Vigilância Sanitária do Trabalho e Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (DVST-CEREST Estadual) realizou nos dias 29 e 30 de junho de 2016, no Hotel San Raphael, em São Paulo-SP, a 1ª Oficina de Exposição ao Agente de Risco Biológico no Trabalho.

Contou com a participação conjunta do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP (CRT- DST/AIDS-SP), Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Núcleo de Qualidade de Vida e Melhoria do Ambiente Profissional da Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH), Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), Instituto Oscar Freire da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IOF-FMUSP), Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo (Sinsaudesp), Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) e Sindicato das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo (Sindhosfil).

O evento teve como objetivo sensibilizar os profissionais dos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) e Sanitária (GVS), Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Departamentos Regionais de Saúde (DRS) em relação à exposição dos trabalhadores de serviços de saúde aos agentes biológicos de risco, particularmente em relação à notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e a conduta a ser adotada frente à assistência aos trabalhadores da saúde relacionados aos agravos em saúde, especialmente na rede de atenção básica (Linha de cuidado). Além das exposições que contextualizaram a temática. Veja a programação.

No primeiro dia foi realizado um “talk show” (roda de conversa) tripartite sobre a implantação da NR32, cujo conteúdo encontra-se no relatório final do evento.

De posse destas informações, no segundo dia, os participantes foram divididos em sete grupos de trabalho (GT) para discussão e apontamento de dificuldades e propostas para solução. Após esta atividade, cada grupo apresentou em plenária o seu resultado considerando: (1) as causas da subnotificação; (2) as causas da baixa qualidade das notificações; (3) os campos com problemas no preenchimento; (4) a linha de cuidado do acidentado; e (5) sugestões.

Algumas observações complementares merecem ser apontadas, tais como a necessidade dos profissionais da área da saúde serem capacitados permanentemente, para utilização de material perfurocortante com dispositivo de segurança; a necessidade de ser implantado espírito prevencionista e desenvolver ações de proteção e prevenção nas unidades de assistência em saúde; assim como, elaborar procedimentos operacionais padrão (POP) que orientem e unifiquem as políticas de segurança e saúde no trabalho e unifiquem a linha de cuidado.

Membros da Comissão Organizadora do Evento, da esquerda para a direita, Marcelo Pustiglione, Silvana Tognini, Manoel Cardoso, Ivair Augusto Alves dos Santos, Susi M. C. Quevedo, Ana Cristina Antunes Martin, Ivani Valarelli, Ailton C. de Freitas.